8 motores em uma Máquina de Sucesso de Clientes

Foto mostra um dos grafites do artista Eduardo Kobra, estampando o rosto do piloto de Fórmula 1 Ayrton Senna com a estética característica do autor, fazendo referência aos motores da máquina de sucesso de clientes, que no caso do piloto, vão bem além da velocidade em pista.

Vender para novos clientes é mais caro do que vender para clientes atuais. Esta é uma daquelas frases lugar-comum que, ao se procurar por suas bases, se torna difícil continuar repetindo.

Afinal, como mensurar o que é gasto com a prospecção e o que é gasto com a revenda quando falamos por exemplo da criação de conteúdo ou de campanhas publicitárias? Muitas vezes, uma ação de nutrição serve mais para manter o relacionamento com clientes aquecido do que para educar leads.

E se estamos considerando a recorrência como revenda, devemos creditá-la na verdade à primeira negociação, pois o novo cliente contrata um serviço recorrente desde o início. Ou seja, não estamos revendendo quando cobramos novamente dentro do período inicialmente contratado.

A obviedade da frase também desconsidera que revendas, com certa frequência, acontecem com descontos e concessões que precisam ser contabilizadas na comparação entre vender para clientes atuais ou futuros.

Falando especificamente da geração de resultados a partir da base de clientes, um conceito bem conhecido no universo das startups brasileiras é o da máquina de sucesso de clientes, defendida pelo Edson Rigonatti, da Astella Investimentos.

Para garantir que estamos utilizando o potencial máximo de nossa base de clientes, reuni aqui 8 motores com os quais já trabalhei e você também pode adotar em sua máquina de sucesso de clientes. Leia a seguir: Continue lendo “8 motores em uma Máquina de Sucesso de Clientes”

Gestão de Indicadores para Customer Success

Foto do sol sobre a praia no litoral sul, com um céu encoberto pela fumaça das queimadas no Pantanal brasileiro em 2020, fazendo referência a um indicador.

Em meados deste turbulento ano de 2020, o ex-CEO do LinkedIn Jeff Weiner deixou a cadeira. Com sua saída, seu antecessor não menos conhecido Reid Hoffman listou em um post na plataforma social alguns ensinamentos e características que admira em Weiner, dentre estas, sua habilidade em lidar com indicadores. Hoffman diz no texto:

“… [Weiner] construiu um conjunto de dashboards que o mostrava métricas de toda a organização, dando a ele incríveis insights. Por exemplo, com cerca de seis meses como CEO, ele levantou às 5h da manhã para revisar os números e viu algo que não compreendia. Então ele chamou o líder de produto e disse: ‘Há algo errado com seu produto’. O líder de produto surpreso perguntou: ‘Como assim?’ e Jeff respondeu: ‘Há algo errado. Esse número não está coerente com os demais números. E a única maneira disso acontecer é existindo algo de errado com seu produto’. O time de produto investigou e descobriu que a ferramenta de notificação por email não estava disparando notificações; e o erro refletiu naquele número específico que Jeff questionou.”

Complementa Hoffman que:

“O ponto aqui não é microgerenciamento, o que Jeff não faz. Mais que isso, a vantagem dos dashboards era a de prover uma visão compreensiva que todos pudessem ver, arquitetar seus processos de trabalho com aqueles dashboards e desenvolver um tipo de atenção sutil que o permite ver quando um número simplesmente está errado”.

Nesta reta final do ano, momento em que revisamos planos e nos preparamos para um novo ciclo, decidi reunir aqui alguns aprendizados sobre a gestão de indicadores. Espero que ao menos um deles seja útil para você e sua organização em 2021.

Em uma sentença

Bons indicadores para Customer Success (e para todos os demais times) são aqueles que comunicam problemas de forma viável, sem criar um ambiente de insegurança.

Vamos analisar essa frase juntos?

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Segmentação de Clientes para escalar a organização

Em uma marina, vemos barcos e iates, representando uma ideia de segmentação de clientes

Você já conhece seu público-alvo mas ainda percebe oportunidades de ganho quando o assunto é o atendimento a sua base de clientes. Nota que essas oportunidades não poderiam ser aproveitadas, mesmo que a operação fosse melhorada… Estás diante do desafio de priorizar recursos a partir da segmentação de clientes.

Aqui, você encontrará um modelo de indicadores para a segmentação de clientes que visa o máximo resultado para escalar sua organização a partir da gestão correta de seus recursos.

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Onboarding de clientes e adoção como um hábito de uso

Mulher correndo na praia pela manhã. A foto mostra um hábito e faz referência a sua importância na construção de uma estratégia de Onboarding de cliente de sucesso.

Entre tantos textos, podcasts e comentários sobre o Onboarding de clientes com que tive contato este ano, uma comparação chamou minha atenção: a adoção do produto de forma tão rotineira quanto a escovação dos dentes.

Percebi ser esta a hora de trazer ao blog os estudos sobre estratégias de adoção que venho fazendo ao longo dos últimos anos, usando como base este hábito comum a todos nós.

Hábito comum… Será? 

Esta escolha não é à toa. Apesar do uso da escova de dentes parecer trivial, uma pesquisa do IBGE apontou que apenas 53% da população brasileira usava creme dental, escova e fio dental em 2015. A mesma pesquisa ainda apontou que apenas cerca de 46% trocavam de escova em até 3 meses, o que é tido como uma boa prática para a saúde bucal.

Aprofundando um pouco mais minha pesquisa nada acadêmica sobre a escovação dos dentes, encontrei informações sobre:

  • a frequência ideal de escovação;
  • a forma correta de escovar os dentes;
  • a jornada do usuário e seus ciclos;
  • a introdução da escovação na rotina das crianças (alguém lembrou de Onboarding?); e
  • os problemas com o excesso do uso.

Passarei a detalhar cada um destes aspectos a seguir, como forma de discutirmos a criação de uma estratégia de adoção de sucesso, seja para uma escova de dentes ou um software de gestão.

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Comunicação Eficaz – Quem tem boca, faz Roma vir a si

botões de elevador mostrando comunicação não eficaz com duplicidade de informação

Em tempos de Customer Success Management e da enxurrada de novos conceitos trazidos de outras línguas, principalmente do inglês, em nosso meio corporativo, me vi obrigado a defender um aspecto da comunicação característica dos profissionais de tecnologia: o uso constante de palavras e siglas que muitas vezes não trazem qualquer sentido a um ouvinte menos ambientado, mas é eficaz frente a um público experiente.

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