Com um título como este, eu preciso ser honesto mostrando que este não será um texto contra o indicador de performance; minha intenção é na verdade questionar o outro componente do enunciado: o seguir.
Em um momento em que mudanças radicais estão ocorrendo em nossas vidas, por conta da mais recente pandemia, em que padrões de consumo, estética e graus de importância estão sendo repensados, seguir na mesma direção estratégica traçada no passado, insistindo no mesmo indicador de performance, pode ser o motivo do falecimento de nossas iniciativas.
Meu objetivo aqui é trazer algumas observações sobre o papel dos modelos práticos que utilizamos no processo de decisão organizacional, ilustrando os momentos em que temos a chance de mudar nosso ponto de vista sobre a realidade para que melhores decisões sejam tomadas.
A partir tanto da minha vivência organizacional como amparado por diferentes especialistas no assunto, desde cientistas cognitivos até filósofos da ciência, escrevo sobre o uso de modelos representativos, que nos permitem lidar com a grande quantidade de informações e incerteza da realidade; mostro o lugar de um indicador de performance dentro de cada modelo, como norte para a ação; e passo a analisar o uso e limites de um modelo, destacando oportunidades para correções de percurso estratégico.
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